Nesta semana foram divulgadas as principais mudanças que ocorrerão na edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (confira aqui). A principal dela diz respeito a aplicação da prova do Enem 2017, que em vez de um único final de semana acontecerá em dois domingos, nos dias 5 e 12 de novembro.
De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), as decisões tomadas em relação a prova deste ano contemplam exatamente o que foi opinado pela maioria na consulta pública sobre as alterações do exame nacional:
- manutenção do modelo de prova com 180 questões objetivas e uma redação em dois dias de aplicação (resposta de 63,70% dos mais de 600 mil participantes);
- troca de realização do exame em um final de semana – sábado e domingo – para dois finais de semana, apenas nos domingos (opinião de 42,3% do total).
Vale lembrar que tal novidade contempla também a solicitação de candidatos sabatistas, aqueles que por crença religiosa guardam os sábados e por isso eram obrigados a passar 5 horas em “confinamento” até a edição passada, uma vez que tinham que acessar o local de prova no mesmo horário que os demais e esperavam até as 19h (o pôr do sol) para começar a fazer o exame. Essa mudança inclusive irá gerar economia para o MEC, que não terá de gastar recursos com estrutura e trabalhadores que tinham que acompanhar os sabatistas.
Mudanças Também nas Ordem das Provas
Outra mudança que foi confirmada foi a ordem e combinação nas provas em cada dia. A partir de agora, a redação (que antes era aplicada no segundo dia) será feita na primeira data, juntamente com as provas de Linguagens e Códigos e Ciências Humanas (45 questões cada em 5h30min de duração). No segundo domingo será a vez das áreas de Ciências da Natureza e Matemática, também com 45 questões cada só que com 4h30min.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, informou que a portaria que regulamenta todas as mudanças será publicada em 24 de março e foi enfático ao afirmar que o MEC se embasou na opinião da população para tomar as decisões:
Foi uma atitude corajosa do MEC porque, uma vez feita a consulta, você tem que contemplar a opinião pública. E nós sentimos que ela está plenamente contemplada com as medidas que o ministério tomou.
