Veja 11 dúvidas sobre a TRI respondidas

Conforme divulgamos na semana passada (veja aqui), estamos dando atenção especial para dúvidas referentes a Teoria de Resposta ao Item (TRI), utilizada nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Logo abaixo, segue as dúvidas (respondidas, claro!) mais frequentes enviadas pelos nossos leitores. Justamente por isso, optamos por não identificar as pessoas, já que são muitas com os mesmos questionamentos. As dúvidas menos comuns foram (ou serão) respondidas individualmente.

Vamos lá?

1 – Como são distribuídas as notas de cada acerto das questões do Enem?

Esse é um dos pontos chaves da prova. Não dá para saber. Só o sistema reconhece quais questões são consideradas mais fáceis ou mais difíceis.

2 – Caso eu erre uma questão fácil, as questões difíceis serão anuladas?

Anuladas jamais. Entretanto, caso alguma questão difícil tenha exigido a mesma habilidade daquela fácil que errou, provavelmente este acerto valerá menos pontos.

3 – Então, na hora da prova do Enem, é melhor dar mais atenção para as questões mais fáceis?

Teoricamente, sim! Entretanto, como já dito anteriormente, não tem como o participante saber quais são as questões fáceis e quais são as difíceis. Ou seja, pensando numa estratégia para realizar a prova, o ideal é conseguir ler todas as questões e não perder muito tempo tentando resolver uma ou outra questão que esteja com dificuldades.

4 – Como o Inep calcula a nota final de cada participante do Enem?

Além de não revelar a dificuldade atribuída à cada questão, as contas também não são divulgadas pelo Inep. Ou seja, nesse ponto é necessário confiar na idoneidade do exame.

5 – Ao resolver as questões, é necessário deixar as resoluções para que minha resposta não seja considerada um mero chute?

Não! Para obter a nota de cada participante, o Inep considera apenas o gabarito.

6 – Posso, por exemplo, perder pontos acertando uma questão de hidrostática (mesmo não tendo chutado!) só por que errei uma de eletrodinâmica?

Talvez sim! Isso pode ocorrer porque a TRI é aplicada em questões que exijam as mesmas habilidades dos alunos e não necessariamente os mesmo conhecimentos. Tanto questões de eletrodinâmica como de hidrostática podem, por exemplo, exigirem do aluno apenas uma boa interpretação de gráfico.

7 – No Enem, as questões fáceis valem mais que as difíceis?

Não. O que acontece é que os participantes podem ganhar menos pontos ao acertar as difíceis e errar as fáceis.

8 – Por que algumas pessoas acertam a mesma quantidade de questões e obtêm notas diferentes? Ou alguns acertam uma maior quantidade de questões e tiram uma nota inferior?

Porque estão acertando questões diferentes e a TRI identificará prováveis chutes através do padrão das respostas dos candidatos. Vale lembrar que tais questões acertadas ao acaso valem menos pontos.

9 – Caso eu não saiba a resposta correta, é melhor deixar em braco ao invés de chutar?

Jamais! Todas as questões deverão ser respondidas na prova! Não sabe, chuta!

10- A TRI é mesmo confiável?

Sim, tanto que esse modelo é utilizado em diversos exames no mundo todo.

11- Acertando uma questão considerada de nível difícil e errando uma fácil, o participante perde pontos nas duas questões?

Não, as questões nunca tiram pontos do candidato! Na verdade ele não ganha nenhum ponto na fácil que errou e marca menos pontos na difícil do que marcaria se tivesse acertado a de nível inferior. Vale ressaltar que essa redução só ocorrerá caso as questões exijam a mesma habilidade do candidato.

E aí? Suas dúvidas foram sanadas? Caso ainda tenha alguma, participe mandando um e-mail para nós!

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2 comments
  1. Caso eu saiba resolver uma questão difícil de matemática e marcando as fáceis acertadas no gabarito, compensa eu errar a difícil de propósito? Para que o TRI suba teoricamente…

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