Sobre o consumo de energético no Enem

Muitos vestibulandos, para aguentar a rotina de estudos, ingerem bebidas energéticas no decorrer do ano. E no dia do vestibular? Será que vale a pena o consumo?

Não há, no edital do Enem, nenhuma restrição sobre o consumo de energéticos durante as provas. Apesar de ser permitido, vamos analisar os benefícios e malefícios dessa prática.

Um energético contém em sua composição: carboidratos, taurina, cafeína, glucoronolactona, inositol e vitaminas do complexo B. O benefício do consumo é o aumento do estado de alerta para a mente e para o corpo. Porém, também pode apresentar alguns efeitos colaterais, como insônia, agitação, dor de cabeça, sensação de ansiedade e palpitação, os quais não são nada bem-vindos durante a realização do exame!

Temos a ideia de que as bebidas à base de cafeína substituem o repouso, mas isso não é correto. Essa substância age diretamente no Sistema Nervoso Central, para estimular o metabolismo, podendo atingir também o cérebro, retardando respostas e estímulos. Além disso, o estado de alerta é temporário. Se o efeito do energético passar antes do término da prova, o cansaço virá acumulado, além de outras consequências como dor de cabeça e queimação no estômago, atrapalhando o seu rendimento final.

Apesar de também terem efeitos ruins, principalmente se ingeridos em excesso, alguns estimulantes naturais podem ser boa fonte de energia, como o guaraná, gengibre, ginseng, açaí e chocolate, principalmente os que possuem alto teor de cacau.

De qualquer forma, a melhor maneira de se manter alerta e concentrado é se alimentando bem e tendo boas noites de sono no fim de semana da prova.

Independente de recorrer a outros alimentos, não dispense o descanso adequado nas vésperas dos vestibulares!

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