Em nota publicada na tarde da última sexta-feira (18), a Assessoria de Comunicação Social do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) informou que a segunda aplicação do Enem 2016, marcada para 3 e 4 de dezembro, custará 10,5 milhões de reais aos cofres públicos.
De acordo com detalhes do comunicado, este valor inclui os custos com impressão, realização das provas (segurança e logística), correção e a distribuição dos cadernos do exame e dos materiais administrativos para todos os envolvidos.
Após ocupação de escolas que receberiam o Enem 2016 – em 5 e 6 de novembro – por estudantes que protestam contra a reforma do ensino médio e Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita gastos e investimentos, o Inep juntamente com o Ministério da Educação (MEC) optaram por adiar a aplicação nos locais que estavam ocupados até 31 de outubro.
Em função disso, o exame foi remarcado para o primeiro final de semana de dezembro para mais de 270 mil candidatos de diversos estados. Segundo o Inep, a realização do Enem nesses locais na primeira data seria inviável, “uma vez que essas mobilizações comprometiam a segurança necessária aos participantes e às provas em si”.
Vale esclarecer que esta segunda prova também contemplará participantes que ficaram impedidos de realizar o exame por outros motivos pontuais, como problemas de infraestrutura, como interrupção temporária do fornecimento de energia elétrica em alguns locais.
Os milhares de inscritos que farão o Enem 2016 em dezembro devem ficar atentos ao Portal infoEnem nesta terça-feira (22), pois o Inep já confirmou que irá divulgar os novos locais de prova e o número final de inscritos confirmados para esta aplicação nesta data. Mostraremos como fazer a consulta aqui.
