Segundo reportagem do G1, na última quinta-feira, dia 6 de fevereiro, José Henrique Paim (novo ministro da Educação) afirmou que não trabalha com a possibilidade de aplicar duas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por ano.
Vale lembrar que a proposta de aplicar duas edições do Enem por ano apareceu em 2011 com o então ministro da Educação Fernando Haddad, atual prefeito de São Paulo. Tanto que uma portaria publicada no Diário Oficial da União em maio daquele ano chegou a instituir que, a partir de 2012, o Enem seria realizado duas vezes por ano. A primeira edição aconteceria em abril de 2012. Entretanto, naquela ocasião, o próprio Haddad cancelou a medida no dia 20 de janeiro de 2012, com a alegação que a realização de duas edições do exame para aquele ano “sobrecarregaria as estruturas logísticas” do Enem.
No ano seguinte, o antecessor de Paim, Aloizio Mercadante, que atualmente está na Casa Civil, descartou a possibilidade para o ano de 2013.
Em 2013, mais de 5 milhões de pessoas realizaram as provas do Enem. Após vário anos apresentando problemas como vazamento da prova, erro de impressão e vazamento de questões do pré-teste, a edição do ano passado transcorreu sem maiores transtornos.
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Também entendo que não é preciso duas edições do Enem.
Paim tá certo.