MEC recorre a decisão de acesso imediato a redação

MEC recorre a decisão de acesso imediato a redação Nesta sexta-feira, 4 de janeiro, o Ministério da Educação (MEC) encaminhou recurso ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região contra a decisão liminar tomada ontem pela Justiça Federal do Ceará.

Tal decisão determinou que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) disponibilizasse em até 48 horas (contadas a partir de ontem) as provas de redação do Enem 2012 corrigidas e acompanhadas das justificativas da pontuação.

A intenção era garantir que os participantes teriam acesso às suas redações e os critérios que determinaram suas notas antes do início das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), que abrem na próxima segunda-feira (07). Vale lembrar que o sistema utiliza as notas do Enem, inclusive a da redação, para selecionar estudantes para as universidades públicas participantes.

O MEC ainda informou que o recurso apresentado hoje ao TRF-5 leva em conta o Termo de Ajustamento de Conduta firmado com o Ministério Público Federal no ano passado, o qual determina que a partir do Enem de 2012 os candidatos passariam a ter acesso à correção da redação apenas para fins pedagógicos.  Além disso, o ministério ainda reitera que o edital do Enem não prevê pedidos de revisão de notas.

A previsão do MEC é que os espelhos das redações corrigidas estejam disponíveis a partir do dia 6 de fevereiro, e não mais em 15 de fevereiro, como divulgado inicialmente e publicado aqui no infoEnem. O ministério aguarda parecer do tribunal.

As informações foram retiradas da matéria da repórter Yara Aquino, da Agência Brasil.

 

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  1. Lendo este informe consigo saber o nível de quem atribuiu apenas 500 à minha redação. O trecho “A intenção REA garantir que os participantes TERIAM…etc” diz tudo. Recorrerei à Justiça contra esse Instituto,cujos princípios são injustos,deploráveis,acorbertando,talvez,atos condenáveis moralmente. Resta lembrar que,a exemplo desta,em todas as edições do ENEM sempre houve (atenção para a impessoalidade do verbo,no caso) problemas. Em síntese,é sempre o cidadão,cujo imposto é carreado aos cofres públicos para sustentar esses dirigentes impudicos,quem sai prejudicado.

    Sem mais.

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