Estudando os Sistemas Produtivos

Em nossa postagem de hoje, vamos estudar sobre um conceito muito utilizado no dia a dia, em especial no meio industrial, que são os sistemas produtivos. Para isso, vamos explicar brevemente sobre os sistemas de produção e comentar sobre os principais dos sistemas produtivos, que são: o taylorismo, o fordismo e o toyotismo.

Quando falamos em sistemas produtivos, ou ainda modalidades de produção, estamos tratando de estratégias tomadas com base na administração de uma empresa, como o objetivo principal de organizar e melhorar o setor produtivo e também a prestação de serviços. A aplicação destes conceitos por determinada empresa normalmente leva a resultados diferentes quanto a economia, impactando também no cotidiano e meio ambiente. Como falamos acima, os três principais sistemas produtivos que estudaremos são: taylorismo, fordismo e toyotismo. Começaremos então pelo taylorismo.

Taylorismo

O taylorismo, também encontrado na literatura como Administração científica, é um dos sistemas produtivos mais encontrados na literatura, e leva esse nome em homenagem ao seu desenvolvedor, Frederick W. Taylor (1856 – 1915). Como todos os outros sistemas, o taylorismo possui algumas premissas, que são: máxima produtividade com base na utilização de padrões repetitivos de máquinas e operadores, divisão de tarefas ampla, otimização do trabalho para a aplicação de um sistema de produção em massa e funções repetitivas.

Fordismo

O fordismo é um dos sistemas produtivos mais conhecidos atualmente e recebe este nome como forma de homenagear o seu criador, Henry Ford (1863 – 1947). Muitas vezes o fordismo pode ser entendido como apenas uma aplicação do modelo desenvolvido por Taylor para a aplicação nas indústrias de Ford. Porém, entendemos o fordismo como uma melhora no sistema de Taylor, e explicaremos o porquê.

Apesar de manter os sistemas repetitivos, a ampla divisão das tarefas e a alienação do trabalho, o fordismo acrescentou uma ferramenta muito interessante, que são as esteiras que se movimentam ao longo da cadeia produtiva. Deste modo, o modelo desenvolvido por Ford criou as conhecidas “linhas de montagem”, fazendo com que as matérias primas cheguem com maior velocidade até o operador e possam ser processadas de maneira mais rápida. O sistema foi tão revolucionário para a época que as linhas de montagem estão presentes até hoje (é claro, foram melhoradas ao longo do tempo, mas seguem o mesmo princípio de funcionamento!).

Toyotismo

O Toyotismo, ou também denominado sistema flexível de produção, foi criado na década de 1970 e aplicado nas indústrias da Toyota. De acordo com as necessidades da época, assim como as condições do Japão nesta época, as premissas do sistema Toyota sofreram algumas alterações quando comparadas ao modelo fordista.

As principais premissas do sistema Toyota são: produção flexível (ao contrário da produção em massa do fordismo), aceleração do processo produtivo, realização de múltiplas funções por um único trabalhador, não necessidade da produção de estoques e padronização de peças.

O Toyotismo é atualmente um dos sistemas produtivos mais utilizados e, assim como os demais sistemas, possuem vantagens e desvantagens. O foco principal é entender quais são as principais premissas e épocas de cada um destes sistemas produtivos, uma vez que são assuntos muito importantes para a geografia mundial, sendo cobrado nas provas do Enem! Aproveite!

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