Enem 2014 não será anulado, garante Inep

Nesta sexta-feira (14), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), José Francisco Soares, afirmou que o Exame Nacional do Ensino Médio de 2014 não será cancelado por conta do suposto vazamento do tema da redação antes da prova de domingo (09).

A polêmica teve início na última quarta-feira (12), quando um candidato do estado do Piauí se direcionou a Polícia Federal e denunciou o suposto vazamento informando que recebeu uma mensagem em seu celular com uma imagem da proposta de redação do Enem poucas horas antes do início da prova. Além dele, mais dois estudantes, também do Piauí, afirmaram ter recebido a mesma imagem.

A Polícia Federal do Piauí, juntamente com colaboração do Inep, deu início as investigações do caso. Vale mencionar que, um dia após a denuncia, mais três participantes do Enem no estado do Ceará também afirmaram ter recebido antecipadamente o tema da redação do exame, porém nenhuma denúncia havia sido registrada até a manhã de ontem (sexta-feira, 14).

Diante dos fatos, um clima de revolta e apreensão tomou conta dos milhões de candidatos por todo o Brasil, com a possibilidade da anulação integral do exame, que teria que ser realizado novamente, fato que motivou a declaração do presidente do Inep.

De acordo com Soares, primeiramente é necessário aguardar a conclusão das investigações da Polícia Federal do Piauí para tomada de uma decisão. Além disso, também ressaltou que o fato é isolado àqueles estados.

No nosso caso temos de esperar essa investigação para, então, procedermos a ação […]. O Enem não será cancelado. Estamos aqui diante de um fato completamente isolado que a policia está investigando […]. A isonomia será garantida a partir das informações que a polícia nos fornecer. É perfeitamente possível encontrar maneiras de restaurar uma isonomia em um evento localizado.

A afirmação foi realizada no Ceará, durante apresentação do resultado da operação Apollo, na qual a Polícia Federal prendeu quatro pessoas por fraude no Enem 2014. O esquema funcionava da seguinte maneira: pessoas realizavam a prova e passavam o gabarito das questões para os clientes. Este caso não tem relação alguma com o suposto vazamento investigado no Piauí.

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